No último dia 25 de julho realizou-se mais uma reunião da
Comissão de Regularização. Estavam presentes as cooperadas e integrantes do grupo Escritura na Mão Graça Melo e Elizabeth Maia, o cooperado e advogado da Cooperativa, Alex Kennedy; a cooperada e membro do Conselho de Administração Irene Machado; e a cooperada e diretora da CooVerde Luciana Balduíno.
O ponto de partida para orientar a escolha de ações prioritárias, já objeto de divulgação pelo Escritura na Mão, foi o decreto 32575/2010,
assinado pelo então governador Rogério Rosso, que muda as referências
cartográficas do DF. Em uma linguagem leiga, o que mudou foi o método de
levantamento cartográfico, base para o projeto urbanístico. Para os condomínios
ainda não regularizados, mas com todos os processos em andamento, o decreto é
um problema, pois estipula um prazo – dezembro de 2013 – para que sejam aceitos estudos com o referencial antigo. Após essa data, qualquer estudo que necessite de base cartográfica terá de ser feito em cima do novo referencial Geodédico, acarretando mais despesas para o Condomínio.
A partir desse entendimento – o de que o Condomínio tem um
prazo muito curto para cumprir todos os passos e exigências do governo para a
regularização, foi acertado mais um ponto: existem três frentes de trabalho e
elas serão conduzidas simultaneamente: a urbanística, a ambiental e a fundiária.
As seguintes providências serão tomadas nos próximos dias:
- atualização da atual diretoria junto ao Grupar e à Adasa;
- cobrança de resposta para correspondência deixada junto ao
Grupar solicitando a listagem de pendências urbanísticas apontadas pelo Conplan;
- início do processo de tomada de preço, já no próximo dia 29 de julho, junto a, mais ou menos, 10 empresas /especialistas para cumprimento da
exigência da Resolução 009/2011, da Adasa, ou seja, elaboração de projeto básico de outorga de lançamento de águas pluviaisl. Serão
enviadas cartas convite com o prazo de dez
dias para as empresas apresentarem proposta, em envelope fechado. Os envelopes serão abertos simultaneamente, na presença de cooperados e as propostas apresentadas, avaliadas quanto ao valor e capacitação técnica, levando-se as opções consideradas
viáveis para decisão de Assembleia.
- enquanto isso, os contratos com a GeoLógica estão sendo
analisados jurídica e tecnicamente, para a comissão entender se a empresa tem alguma
responsabilidade não cumprida com o condomínio no que se refere ao projeto de
drenagem.
A respeito da questão fundiária, também há providências a
tomar. Quando a COOHAJ realizou a cisão parcial, a gleba da Taboquinha ficou com a COOVERDE, teve o ITBI pago, mas não foi possível escriturar, pois faltou averbar a área
destinada à “reserva legal” que, nas regiões de cerrado, é de 20% da área total
da gleba. Nos próximos dias, o assunto será tratado pela Comissão.
Escritura na Mão
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