segunda-feira, 2 de setembro de 2013

REUNIÃO PREPARATÓRIA: EXIGÊNCIA DA ADASA


Durante a semana, o Blog Escritura na Mão trará várias matérias sobre a regularização para esclarecer como estava o processo, quais os entraves e o que fazer para vencer as exigências do GDF. A ideia é fornecer informações sobre a regularização do Condomínio Verde, antes da reunião preparatória sobre o tema, marcada para esta sexta-feira (06/09), às 19h30. No encontro, a Comissão de Regularização vai expor como está o processo de regularização do Condomínio Verde e o que está sendo feito para que a CooVerde possa cumprir as etapas de regularização. 

Nesta primeira matéria será apresentado o maior entrave da regularização do Condomínio Verde apurado até o momento, a outorga de lançamento de águas pluviais exigida pela Agência Reguladora de Águas do DF (ADASA). 

Desde 2010, a ADASA passou a ser um pré-requisito para regularização. Todos os parcelamentos que têm em suas áreas corpos hídricos superficiais precisam da outorga de lançamento de águas pluviais. Para conseguir a outorga, o empreendimento precisa apresentar um requerimento de outorga na ADASA. Neste requerimento, o interessado precisa dizer se a velocidade da água que chega ao corpo hídrico (rio) é de no máximo 24,4 litros por segundo por hectare. Caso a velocidade seja maior, o empreendimento precisa apresentar um projeto básico com bacias e outras obras que garantam que a velocidade da água lançada no rio será menor ou igual ao índice máximo estipulado em resolução editada pela Agência Reguladora em 2011. 

Em 2011, o Condomínio Verde, via Geológica, empresa contratada para executar diversos projetos para a regularização, apresentou dois requerimentos, o primeiro em janeiro daquele ano. No entanto, segundo a ADASA, o requerimento foi negado porque faltavam informações importantes e fundamentais para a análise da documentação. Segundo a ADASA, o Condomínio e a empresa foram informados da negativa. Mas só em dezembro de 2011 foi apresentado novo requerimento. 

Depois de analisado, o novo pedido foi negado. Segundo a ADASA, no novo requerimento, a velocidade da água que chega ao rio dentro do Condomínio Verde é altíssima. Em determinados pontos de lançamento chega 1.018 litros por segundo por hectare, muito superior aos 24,4 litros por segundo por hectare. A ADASA disse ainda que o projeto básico apresentado pela Geológica não seria capaz de diminuir a velocidade de tamanha quantidade de água. Dessa forma, o segundo requerimento também não avançou na Agência de Águas. 

Apesar de ser pré-requisito para regularização, o processo de outorga está parado até hoje na Agência. A Comissão de Regularização foi à ADASA e levantou todas as informações que estão sendo apresentadas agora. 

Na próxima matéria, você vai saber a sugestão da Comissão de Regularização para dar prosseguimento ao processo de regularização . 

Escritura na Mão

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