sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ESPECIALISTA DA ANA EXPLICA IMPORTÂNCIA DA OUTORGA DE LANÇAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS PARA A COOVERDE E PARA O MEIO AMBIENTE


O especialista em recursos hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), Marcos Airton Freitas, deu uma aula sobre recursos hídricos, agências reguladoras e outorga de lançamento de águas pluviais na sede da administração da Cooperativa do Projeto Condomínio Verde (CooVerde) na quinta-feira (08/08). Marcos também é cooperado e futuro morador do Condomínio Verde.

A Comissão de Regularização da Cooperativa convidou Marcos Freitas a participar da reunião semanal para esclarecer a necessidade da outorga de lançamento de águas pluviais antes da regularização do empreendimento, exigência da Agência de Águas do Distrito Federal (ADASA) e um dos próximos passos a serem tomados no processo de regularização. 

Marcos explicou que os recursos hídricos, como os rios sejam superficiais ou subterrâneos, são bens públicos que pertencem à União, aos estados e municípios. No Distrito Federal quem regula, controla, fiscaliza com poder de polícia a qualidade e quantidade da água é a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (ADASA). 

Segundo Freitas, um rio que nasce na região da fazenda Taboquinha vai desaguar em outro rio que por sua vez vai desembocar em uma bacia que poderá servir para abastecer uma população. Por isso a necessidade de essa água chegar da forma mais natural e limpa possível. Caso contrário o poder público terá custos para tratá-la. 

Toda região urbana que tem águas pluviais (chuva) sendo lançadas em corpos hídricos superficiais (rios) precisam de outorga de lançamento de águas pluviais. É o caso do Condomínio Verde. A ADASA exige que essa água chegue numa velocidade que não vai impactar o rio e também sem sedimentos que possam assorear o corpo hídrico. 

Impermeabilização 

 Ao ser instalado nesta região, o Condomínio Verde provocou em algum nível a impermeabilização do solo. O asfalto, as casas, as calçadas impedem que a água seja absorvida pelo solo. Dessa forma, ao correr na superfície, a velocidade da água aumenta e o nível de sedimentos também, impactando os rios que receberão essa massa d’água. 

Para manter a qualidade e quantidade da água mais próximas da natural, a ADASA exige que o Condomínio prove que a impermeabilização realizada na região não alterou a velocidade nem a qualidade da água. Caso haja o impacto, o Condomínio precisa fazer obras para conter a velocidade da água e filtrar os sedimentos, garantindo as condições mais próximas da natural. 

Marcos Freitas disse que hoje há obras de baixo custo e soluções simples para conter a velocidade da água e também o nível de sedimento em solos impermeabilizados.  Confira na próxima matéria sobre o tema. 

Além do especialista da ANA participaram da reunião da Comissão de Regularização dessa quinta-feira (08/08) os membros da Comissão Graça Melo, Sandra Amaral, o advogado da cooperativa, Alex Kennedy, a diretora da CooVerde, Luciana Balduíno, e os cooperados João Wagner e William Perroni. 

Escritura na Mão

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